
Viagens: Dinheiro ou cartão de crédito
Se está a pensar fazer uma viagem mas não sabe o que é melhor utilizar, leia este artigo que nós explicamos.
Viagens Nacionais e Internacionais: Levar dinheiro ou usar o cartão de crédito?
Apesar do contexto pandémico em que vivemos é possível fazermos viagens internacionais e nacionais de forma segura e, viajar desperta em nós toda uma variedade de emoções e de dúvidas, sobre os mais diversos temas.
Mas mais importante do que “chinelos ou sandálias?”, colocam-se várias questões essenciais relacionadas com o dinheiro e a segurança dos pagamentos. Qual a melhor forma de levar dinheiro em viagens? É melhor fazer o câmbio antes de partir ou compensa levantar dinheiro no país de destino? E o cartão de crédito para viagem, vale a pena?
Se estas são as questões que gostava de ver respondidas, chegou ao sítio certo. Neste artigo, contamos-lhe tudo o que precisa de saber para escolher a melhor forma de levar dinheiro nas suas viagens.
Viagens e dinheiro: quais as opções?
Antes de mais, importa frisar que não existe uma opção certa nem uma opção errada. A melhor forma de transportar e usar dinheiro nas viagens depende de uma série de fatores, nomeadamente o país de destino, o contexto da viagem, a quantidade de dinheiro e mesmo as preferências pessoais do viajante.

Diferenças de viagens internacionais dentro e fora da União Europeia
Quando falamos sobre viagens internacionais, faz toda a diferença saber se nos referimos a um destino dentro ou fora da Zona Euro.
Enquanto nos países da Zona Euro é possível fazer pagamentos com cartão com as mesmas comissões das transações nacionais, fora dela aplicam-se taxas que variam consoante o banco e o próprio cartão (de débito ou de crédito). No entanto, pagar através do TPA costuma revelar-se mais vantajoso do que levantar dinheiro, pois envolve menos despesas (a comissão de Seviço Interbancário, a de Serviço Internacional e o Imposto de selo).
Também deve prestar atenção às comissões no momento de levantar dinheiro durante as viagens internacionais. Com cartão de débito, cada levantamento em ATM no estrangeiro terá pelo menos três comissões associadas: a do banco, a de Serviço Interbancário e a comissão de Serviço Internacional, acrescidas do Imposto de Selo. Já com cartão de crédito, quando falamos de cash advance, os custos são superiores. Aplica-se a comissão por cash advance respetiva, acompanhada pelas 3 comissões referidas anteriormente e pelo Imposto de Selo.

Viagens internacionais com cartão: vantagens e desvantagens
Discreto e compacto, o cartão de crédito é provavelmente a melhor escolha para as suas viagens internacionais. Da segurança aos sistemas de apoio e da praticalidade às taxas mais favoráveis nos pagamentos, não admira que seja a opção de eleição da maior parte dos viajantes, quer se desloquem em trabalho ou em lazer.
Usar um cartão nas suas viagens para fora da Zona Euro é também uma forma de evitar longas filas de espera e taxas de câmbio elevadas quando precisar de converter o seu dinheiro para a moeda do país de destino (e vice-versa, quando estiver de regresso).
Por outro lado, existem algumas desvantagens associadas a este método, como o facto de as despesas demorarem mais tempo a ser processadas e exibidas na conta ou mesmo a maior facilidade em exceder o orçamento, por o limite financeiro não ser físico e sim virtual.
Tenha sempre o contacto de apoio do seu banco à mão, pois caso perca o cartão pode cancelá-lo imediatamente e prevenir que lhe sejam cobradas despesas indevidas e, com os cartões ABANCA tem acesso a um serviço de apoio ao cliente.
Dinheiro: vantagens, desvantagens e cuidados
Prático e palpável, a grande vantagem do dinheiro vivo passa pelo facto de tornar mais fácil não exceder orçamentos nas viagens. Para além disso, dependendo do destino, é provável que encontre vários locais que só aceitam pagamentos em dinheiro pelo que vale a pena ter sempre algum à mão.
Se optar por levar dinheiro nas suas viagens internacionais (ou nacionais), existem algumas medidas de segurança que poderão fazer toda a diferença. A primeira é não levar todo o dinheiro no mesmo lugar. Ao fazê-lo, conseguirá evitar que em caso de um eventual furto ou perda dos seus pertences, o montante disponível para a viagem desapareça na totalidade.
Para além disto, evite depender exclusivamente do dinheiro vivo para fazer pagamentos, visto que ele é finito e suscetível de ser perdido, esquecido ou até roubado. Para complementar o dinheiro que leva em mão, é uma boa ideia ter também algumas opções virtuais, como é o caso dos cartões de crédito ou débito e de algumas apps financeiras que permitem fazer pagamentos de forma prática.
Lembre-se ainda: se viajar para fora da Zona Euro, procure fazer o câmbio com antecedência, em locais certificados, mas não no aeroporto, onde poderão cobrar-lhe mais.
O recurso ao uso de cartão de crédito ou um cartão de débito poderá ser uma vantagem para as suas viagens nacionais. Em Portugal, a maior parte dos estabelecimentos está preparado para receber pagamentos com cartões e, em muitos locais, poderá privilegiar do uso da tecnologia contactless e fazer os seus pagamentos sem qualquer tipo de contato.